Entries from June 2014 ↓

Elles te querem alienado e submisso!

Estratégia

Crianças africanas são exploradas pela indústria de cacau

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Trabalho Escravo
Crianças africanas são exploradas pela indústria de cacau –
Mais uma vez a imprensa denuncia a exploração africana de mão-de-obra infantil nas lavouras de cacau. Desta vez, o portal Terra (clique aqui), traz um vídeo falando sobre o apelo da ONG Comércio Justo pedindo aos consumidores que evitem comprar chocolates produzidos por indústrias que exploram o trabalho infantil. Segundo a reportagem é comum ver crianças trabalhando em fazendas produtoras de cacau na África, mesmo após a assinatura de um acordo em 2001, em que empresas se comprometiam em erradicar o trabalho infantil. Segundo as Organizações de Direitos Humanos mais de 300 mil meninos e meninas colhem o produto diariamente no continente africano. De acordo com Gonzalo Maynara, da OGN Comércio Justo, o número de crianças exploradas pode ser ainda maior. Segundo ele, esses dados são difíceis de coletar, muitas crianças são traficadas para fazendas de cacau e há plantações que costumam ser muito pequenas e inacessíveis. As ONGs tentam conscientizar os consumidores, pedindo que estes comprem apenas chocolates com garantia, evitando que empresas usem mão-de-obra infantil. Segundo a presidente da OGN Comércio Justo, Mercedes Garcia, quando uma pessoa compra um chocolate certificado ela beneficia a comunidade e as crianças que podem ir à escola. Atualmente 50 milhões de pessoas trabalham com a produção de cacau no mundo. A África concentra 70% da produção mundial, mas a maior consumidora deste produto é a Europa, gerando mais de U$ 100 milhões dólares ao ano. Fonte: Mercado do Cacau com informações do TERRA

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Reflexões pessoais sobre os 200 anos de Bakunin

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Reflexões pessoais sobre os 200 anos de Bakunin
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Quando leio Bakunin fico meio irritado, porque ele, de certa forma, avisou sobre muitos erros que cometemos!
O pensamento é demasiadamente simplista, mas quero compartilhar com vocês mesmo assim:

Me parece que as pessoas notaram as merdas que o capitalismo ia e já estava trazendo e tentaram achar soluções, mas que Bakunin foi um dos poucos que entendeu que o problema está, também na hierarquia e no Estado. Daí a galera, teve medo de romper com o sistema, medo das mudanças mais radicais, imagino essas pessoas dizendo:

“Calma lá, Bakunin! Lutar contra a burguesia é necessário, mas lutar contra o Estado? Questionar autoridades já é vandalismo, né?”

E até hoje, você lê Bakunin e pensa “Poxa, ele está falando disso que estamos vivendo agora!” ou “Poxa, ele alertou que não funcionaria se não quebrassem com o Estado, se não questionássemos autoridades!”

Apesar de termos bons exemplos de lugares e tempos em que o anarquismo vingou, essa limitação que Bakunin tanto apontou sobre os “revolucionários” foi a ruína de tudo, e continua sendo. As pessoas ainda não entenderam e riem da proposta de ruptura de Bakunin, porque ela vai além, porque ela visa abandonar muita coisa, e as pessoas tem medo de mudanças. Bakunin não queria uma mudança comportada, ou uma mudança onde ele pudesse ter um papel de destaque, ele viu que o mundo estava (e ainda está) de ponta-cabeça e propôs nada menos que uma ruptura completa com tudo que não funcionava!

E até hoje temos Marx como um grande exemplo de revolucionário e Bakunin, assim como o anarquismo, continuam marginalizados, preconceituados e no esquecimento! Afinal de contas, a história é sempre contada pelo lado vencedor.

Hoje prefiro não atacar gratuitamente Marx. Ao meu ver, a proposta dele é uma “meia revolução”, só que não deu “o pulo do gato”, porque não sacou que o Estado é parte do problema. Ele teve seu papel, mas deveríamos ouvir mais Bakunin e menos Marx, mas não continuar cometendo tais erros!

Reflexões pessoais sobre os 200 anos de Bakunin