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Jornal anarquista A-Info 32

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Não existe revolução através de partidos políticos

Quem só conhece os partidos ditos de esquerda através de seus discursos políticos, seja pelas redes sociais ou pelo horário eleitoral, verá que são muito coerentes e cheios de belos argumentos, falam sobre luta de classes, sobre emancipação do trabalhador, sobre conquista de direitos das minorias entre outros tópicos que cativam qualquer um envolvido ou interessado em desenvolvimento social, mas aí que mora o perigo. Tal como a direita mente para cativar o eleitor, todo partido político tem como base de sua existencia a necessidade de votos e a “esquerda” não fica fora dessa regra. Todo a grana que o partido recebe do Estado rola em cima de quantos votos eles conseguem, essa é lógica aqui no Brasil.

Logo, a base partidária iludida, acredita que, ainda que seja necessaria uma mentirinha ou outra para conquistar alguns votos e continuar “na luta”, que isso vale a pena. Eles enxergam essas pequenas corrupções como “estratégias de luta”. Logo, a base da existência de um partida acaba sendo, não um ideal, mas ganhar votos, tal como a base de uma empresa é ganhar dinheiro, a moeda de troca, nesse caso, é apenas substituída. A tentativa de “mudar o sistema por dentro” é uma ilusão, e a prova disso são as divisões que muitas vezes ocorrem dentro dos próprios partidos, sempre tentando se reinventar e se limpar das sujeiras do passado, mas acabam repetindo os mesmos erros que vem sendo repetidos há séculos e não entendem que sem horizontalidade, transparência e a devida ruptura com o Estado, os avanços ficam amarrados e engessados pela burocracia, politicagem, falta de representatividade e corrupção. A esquerda partidária existe sim, mas são pessoas na base dos partidos sendo iludidas e usadas que pouco podem fazer, e o único modo de serem ouvidos de verdade é subindo em um “alpinismo social” dentro do partido. Para conquistar emancipação, não existe caminho curto, não podem haver mentiras e má fé, como propõe algumas correntes socialistas adeptas dos “fins justificam os meios”. A luta de classes tem que ser direta, não há espaço para revolução nas urnas. Quem teve o privilégio de lidar em assembléias com partidos de esquerda, sabe exatamente do que estou falando, não é a toa que eles não abrem espaço para horizontalidades e fazem questão de manter os moldes hierarquizados, não é a toa que poucos falam e muitos escutam. É um microcosmos da política representativa bem, que é bem defendida como “democracia legítima” muitas vezes pela própria base partidária. Quem só os conhece pelos discursos e não pelas práticas, ainda vai se surpreender ao descobrir o quanto eles se assemelham com a direita no quesito autoritarismo, com a sutil diferença que o autoritarismo deles é melhor disfarçado.  Artista Anarquista

A copa é para quem?

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Infográfico do Sindicalismo Revolucionário

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