Entries from July 2014 ↓

Liberdade imediata aos #PresosDaCopa

Camila

PORQUE PRENDERAM CAMILA?

Camila Jourdan formou-se em Filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2002. Fez seu mestrado na PUC do Rio, em 2005, e também na PUC concluiu em 2009 seu Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). Depois, foi bolsista CAPES-PRODOC na Universidade Federal do Paraná, entre 2009 e 2010. Nos dias de hoje é professora adjunta do Departamento de Filosofia da UERJ e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia.

Camila Jourdan está presa, hoje, no Rio de Janeiro, em Bangu. Foi submetida a exames de corpo de delito e permanecerá, junto a dezoito outras pessoas, na prisão por cinco dias. Todos são acusados de formação de quadrilha, pelo que se lê na imprensa. Nos termos do jornal El Pais, de hoje, são “19 ativistas anti-Copa do Mundo “suspeitos de participar em atos violentos”, informaram fontes oficiais. Os militantes (…) respondem por crimes de formação de quadrilha armada, com pena prevista de até três anos de reclusão.”

A prisão da Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UERJ é uma clara ameaça à liberdade do pensamento e da experimentação social de todos nós que atuamos sobre a realidade do Brasil.

Liberdade imediata aos #PresosDaCopa

TRABALHO ESCRAVO Shinyang Electronics

TrabalhoEscravo1

TRABALHO ESCRAVO
Shinyang Electronics
Samsung rompe com empresa que usa trabalho infantil
Na semana passada, uma ONG acusou a empresa de fazer vista grossa ao uso do trabalho infantil por parte do fornecedor Shinyang Electronics
http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/samsung-rompe-com-empresa-que-usa-trabalho-infantil

43 mil escolas brasileiras não têm equipamentos para filmes

Covarde15

43 mil escolas brasileiras não têm equipamentos para filmes

Elas não estão preparadas para atender à nova lei que determina a exibição mensal de, pelo menos, duas horas de filmes produzidos no Brasil

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/43-mil-escolas-brasileiras-nao-tem-equipamentos-para-filmes

Estado de Exceção

Covarde11

Fiasco rende R$ 800 mil para cada um da seleção

Fiasco (1)

Fiasco rende R$ 800 mil para cada um da seleção
http://espn.uol.com.br/noticia/425107_fiasco-rende-r-800-mil-para-cada-um-da-selecao

Resistir

1964A

Anarcossindicalismo – Brazil

BO3

Brazil: País da morte!

acidente trabalho

Sem política de prevenção, Brasil é 4º em mortes por acidentes de trabalho

 

Segundo Ministério do Trabalho e Emprego, existem cerca de 2,6 mil auditores para fiscalizar todas as empresas do país. Além dos óbitos, falta de política de prevenção leva a casos de fraturas, luxações e amputações.

 

(1’08” / 268 Kb) – O Brasil é o quarto país em número de mortes por acidentes de trabalho. A cada hora ocorrem três acidentes de trabalho no país, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social.

As ocorrências estão principalmente ligadas à falta de política de prevenção, que leva a fraturas, luxações e amputações. Entre os afastamentos do local de trabalho, são mais frequentes os casos de lesões por esforço repetitivo e transtornos mentais e comportamentais ocasionados por estresse e ansiedade.

 

A questão foi debatida em audiência realizada na semanada passada na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Um dos pontos colocados no encontro foi o baixo número de auditores fiscais do trabalho.

 

Segundo o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho na Bahia, Carlos Roberto Dias, apesar da alta ocorrência de acidentes, “existem pelo menos mil [auditores de trabalho] a menos do que o necessário no país”.

 

Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que existem cerca de 2,6 mil auditores para fiscalizar todas as empresas do país.

 

De São Paulo, da Radioagência , Daniele Silveira.

 

10/07/14

 

* Com informações da Agência Brasil

 

http://www.brasildefato.com.br/audio/sem-pol%C3%ADtica-de-preven%C3%A7%C3%A3o-brasil-%C3%A9-4%C2%BA-em-mortes-por-acidentes-de-trabalho

“Eu realmente tentei entender os Israelenses”.

palestina

“Eu realmente tentei entender os Israelenses. Eu trabalhava numa fazenda em Israel. Eu falo hebreu. Eu assisto seus noticiários. O tempo todo eles falam sobre medo. Sobre como eles têm que correr para seus abrigos para se esconder dos mísseis. Sobre como suas crianças não podem dormir por causa das sirenes. Sobre como isso não é uma forma boa de se viver. Nós palestinos não falamos sobre medo, nós falamos sobre morte. Nossos mísseis os assustam, seus mísseis nos matam. Nós não temos abrigos, nós não temos sirenes, nós não temos nenhum lugar para levar nossas crianças para mantê-las seguras. Eles estão com medo. Nós estamos morrendo.”
— Mohammed al-Khoudry, camponês Palestino de Gaza.

A Ilusão do Sufrágio Universal

Bakunin1

Segue para leitura:

“Os homens acreditavam que o estabelecimento do sufrágio universal
garantia a liberdade dos povos. Mas infelizmente esta era uma grande
ilusão e a compreensão da ilusão, em muitos lugares, levou à queda e à
desmoralização do partido radical. Os radicais não queriam enganar o povo,
pelo menos assim asseguram as obras liberais, mas neste caso eles próprios
foram enganados. Eles estavam firmemente convencidos quando prometeram ao
povo a liberdade através do sufrágio universal. Inspirados por essa
convicção, eles puderam sublevar as massas e derrubar os governos
aristocráticos estabelecidos. Hoje depois de aprender com a experiência, e
com a política do poder, os radicais perderam a fé em si mesmos e em seus
princípios derrotados e corruptos. Mas tudo parecia tão natural e tão
simples: uma vez que os poderes legislativo e executivo emanavam
diretamente de uma eleição popular, não se tornariam a pura expressão da
vontade popular e não produziriam a liberdade e o bem estar entre a
população?
Toda decepção com o sistema representativo está na ilusão de que um
governo e uma legislação surgidos de uma eleição popular deve e pode
representar a verdadeira vontade do povo. Instintiva e inevitavelmente, o
povo espera duas coisas: a maior prosperidade possível combinada com a
maior liberdade de movimento e de ação. Isto significa a melhor
organização dos interesses econômicos populares, e a completa ausência de
qualquer organização política ou de poder, já que toda organização
política se destina à negação da liberdade. Estes são os desejos básicos
do povo. Os instintos dos governantes, sejam legisladores ou executores
das leis, são diametricamente opostos por estarem numa posição
excepcional.
Por mais democráticos que sejam seus sentimentos e suas intenções,
atingida uma certa elevação de posto, vêem a sociedade da mesma forma que
um professor vê seus alunos, e entre o professor e os alunos não há
igualdade. De um lado, há o sentimento de superioridade, inevitavelmente
provocado pela posição de superioridade que decorre da superioridade do
professor, exercite ele o poder legislativo ou executivo. Quem fala de
poder político, fala de dominação. Quando existe dominação, uma grande
parcela da sociedade é dominada e os que são dominados geralmente detestam
os que dominam, enquanto estes não têm outra escolha, a não ser subjugar e
oprimir aqueles que dominam. Esta é a eterna história do saber, desde que
o poder surgiu no mundo. Isto é, o que também explica como e porque os
democratas mais radicais, os rebeldes mais violentos se tornam os
conservadores mais cautelosos assim que obtêm o poder. Tais retratações
são geralmente consideradas atos de traição, mas isto é um erro. A causa
principal é apenas a mudança de posição e, portanto, de perspectiva.
Na Suíça, assim como em outros lugares, a classe governante é
completamente diferente e separada da massa dos governados. Aqui, apesar
da constituição política ser igualitária, é a burguesia que governa, e é o
povo, operários e camponeses, que obedecem suas leis. O povo não tem tempo
livre ou educação necessária para se ocupar do governo. Já que a burguesia
tem ambos, ela tem de ato, se não por direito, privilégio exclusivo.
Portanto, na Suíça, como em outros países a igualdade política é apenas
uma ficção pueril, uma mentira.
Separada como está do povo, por circunstâncias sociais e econômicas, como
pode a burguesia expressar, nas leis e no governo, os sentimentos, as
idéias, e a vontade do povo? É possível, e a experiência diária prova
isto. Na legislação e no governo, a burguesia é dirigida principalmente
por seus próprios interesses e preconceitos, sem levar em conta os
interesses do povo. É verdade que todos os nossos legisladores, assim como
todos os membros dos governos cantonais são eleitos, direta ou
indiretamente, pelo povo.
É verdade que, em dia de eleição, mesmo a burguesia mais orgulhosa, se
tiver ambição política, deve curvar-se diante de sua Majestade, a
Soberania Popular. Mas, terminada a eleição, o povo volta ao trabalho, e a
burguesia, a seus lucrativos negócios e às intrigas políticas. Não se
encontram e não se reconhecem mais. Como se pode esperar que o povo,
oprimido pelo trabalho e ignorante da maioria dos problemas, supervisione
as ações de seus representantes? Na realidade, o controle exercido pelos
eleitores aos seus representantes eleitos é pura ficção, já que no sistema
representativo, o controle popular é apenas uma garantia da liberdade do
povo, é evidente que tal liberdade não é mais do que ficção.”
(Bakunin em A Ilusão do Sufrágio Universal, em em Ouvres, Vol. II, 1907.)


Na construção do sindicalismo revolucionário brasileiro!