Entries from July 2014 ↓

O JARAGUÁ É GUARANI!

aldeia

O JARAGUÁ É GUARANI! CONTRA A REINTEGRAÇÃO DE POSSE NA ALDEIA TEKOA PYAU

https://www.facebook.com/events/685383891509563/

A “Justiça” dos brancos decidiu que temos até o 27 de julho para desocupar nossa aldeia Tekoa Pyau, próxima ao Pico do Jaraguá, onde moram mais de 500 dos nossos parentes, a maioria crianças. Por isso, no próximo dia 25/07, nós indígenas guarani-mbya estaremos unidos em frente ao Tribunal Regional Federal com parentes de várias aldeias, rezando e dançando, mostrando toda nossa força para resistir a essa decisão absurda e genocida!

A Terra Indígena Jaraguá, onde está inserida a tekoa pyau, já foi reconhecida pela FUNAI como de ocupação tradicional do nosso povo e cabe ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinar a Portaria Declaratória que dá continuidade ao processo de demarcação de nossas terras. Sem a demarcação, a terra em que vivemos está pequena demais para poder ensinar nossas crianças a viver do jeito guarani e, ao invés de mandar o Ministro Cardozo assinar, o juiz Clécio Braschi resolveu mandar a polícia pra tirar o pouco que temos.

Por isso, vamos ao TRF na Av. Paulista onde levaremos todas as crianças da aldeia que correm risco de despejo para protocolar desenhos que elas fizeram para o juiz substituto Alessandro Diaferia que deve julgar o recurso apresentado pela FUNAI para reverter essa decisão. Esperamos que vendo as nossas crianças cantando, nossos guerreiros dançando xondaro, e nossos pajés rezando em frente ao seu escritório, o juiz da 2a instância não pense como esse que quis nos exterminar e determine nossa permanência em nossa terra tradicional.

Compareça você também e mostre que nós não estamos sozinhos!

O Jaraguá é guarani e de lá não sairemos!

Aguyjevete pra quem luta!

‪#‎ojaraguáéguarani‬
‪#‎assinalogocardozo‬
‪#‎contraodespejonotekoapyau‬

PM assumiu risco de matar atriz, diz ouvidor das polícias

Atriz

PM assumiu risco de matar atriz, diz ouvidor das polícias

 

Em entrevista à Ponte, Julio Cesar Fernandes Neves, diz que é surpreendente o fato de a Polícia Civil não ter aberto inquérito para apurar morte no interior de SP

A Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo enviou um ofício à Polícia Civil para que seja aberto um inquérito para apurar a morte da atriz Luana Barbosa, no dia 27 de junho, após um disparo feito pelo policial militar Marcelo Coelho. Em entrevista à Ponte, o ouvidor Julio Cesar Fernandes Neves afirma que a investigação feita pela própria Polícia Militar não é suficiente para apontar as responsabilidades no caso. “É inesperada a não-abertura do inquérito pela Polícia Civil. É surpreendente, já que houve um homicídio e, no mínimo, dolo eventual. Ele assumiu o risco de matar”, diz. O porta-voz da delegacia seccional de Presidente Prudente, o delegado da assistência policial Antenor Pavarina alega que, por ser culposo, a investigação sobre o homicídio ficou a cargo da Justiça Militar.

Luana, que interpretava a palhacinha Meia Lua Quebrada em peças na região, foi morta com um tiro no tórax desferido por Coelho. A atriz estava na garupa da moto do namorado, Felipe Barros, 29 anos, que não teria obedecido a uma ordem de parada em um bloqueio policial. O PM alega que foi tudo um acidente, porque, ao fazer a abordagem, o capacete de Barros teria batido em sua arma e então ocorreu o disparo. A versão é contestada pela família, que exige uma investigação também na Polícia Civil, onde o caso foi registrado como homicídio culposo (sem intenção).

Por que a Ouvidoria pediu a abertura do inquérito na Polícia Civil?

Julio Cesar Fernandes Neves: Porque o condutor da moto nega que tivesse fugido e atingido o policial. O policial fala que o capacete teria batido na arma, em sua defesa. Tendo ocorrido o disparo, a gente entende que houve, sim, dolo eventual. Ele pode não ter tido a deliberação (de matar), mas assumiu o risco do resultado quando deu o tiro que matou. É por isso que a Justiça Comum deve entrar no caso. Hoje, a competência do homicídio doloso é da Justiça Comum.

Houve uma falha na postura do delegado responsável pelo caso

Sem dúvida. Ele tinha que abrir um inquérito policial para investigar o crime paralelamente. Ninguém está falando que a PM não devesse investigar, mas a Polícia Civil deveria abrir o inquérito e investigar o caso também.

O senhor enviou um ofício ao departamento da Polícia Civil na região, não?

Enviei um pedido a respeito do inquérito policial, que deveria ter sido instaurado. É inesperada a não-abertura do inquérito pela Polícia Civil. É surpreendente, já que houve um homicídio e, no mínimo, dolo eventual. Ele assumiu o risco de matar. É o mínimo, porque para acertar a garupa da moto ele mirou, sim. Mas ele diz que foi uma fatalidade.

Qual deveria ser a postura do PM durante a abordagem?

É uma coisa sobre a qual tenho falado. A arma do policial não é usada para parar infrator de trânsito, para ficar com o dedo leve e atirar. A arma deve ser usada para a legítima defesa e para prender cidadãos que cometem crimes graves, não para atirar em infrator de trânsito. Ele (o policial) demonstrou ter o dedo leve. A possibilidade de se alvejar uma pessoa inocente é muito grande. Eles tinham que tentar pegar a chapa da moto e depois identificar o proprietário.

Qual a avaliação da Ouvidoria sobre o fato de o policial estar trabalhando, apesar da morte da atriz?

Houve um habeas corpus. Segundo nota do 18º BPM, ele ficaria em serviço administrativo. Todo mundo tem o direito de tentar a liberdade. A postura da delegacia em Presidente Prudente, do Deinter, é que não está sendo a esperada pelos operadores do direito, pela Ouvidoria e pelo próprio Ministério Público.

O senhor pediu ajuda ao Ministério Público?

Pedi ao procurador que fosse designado um promotor público em Presidente Prudente para acompanhar o caso.

O inquérito policial militar é suficiente para investigar esse tipo de caso?

Não. Não acredito nisso, até pela possibilidade do corporativismo. Eles deveriam mandar para a Corregedoria da PM, mas mesmo assim a Polícia Civil tem que entrar no caso e abrir inquérito, para que haja transparência nas investigações.

O senhor já teve algum retorno da Secretaria da Segurança Pública sobre a morte de Luana?

Não tive retorno ainda, mas em último caso vou pessoalmente conversar com o secretário (Fernando Grella Vieira) sobre essa situação.

http://ponte.org/pm-assumiu-risco-de-matar-atriz-diz-ouvidor-das-policias/

Leia mais:

A morte da palhacinha

Direitos Humanos cobram investigação

Não Vote!

anaovote

Legal

LegalD

AFem 2014 Anarcha-feminist Conference

AFEM

 

AFem 2014 Anarcha-feminist Conference
Our flyer is ready! Please, feel free to share it, print it, send it, post it, etc.! And remember you’re still in time to get involved!

Keyla Thyxaya Indigenous Pataxó of Carmarthen – Minas Gerais – Brazil

Keyla

Keyla Thyxaya , Indígena Pataxó de Carmésia – Minas Gerais – Brasil
Keyla Thyxaya Indigenous Pataxó of Carmarthen – Minas Gerais – Brazil

RESISTIR PARA EXISTIR!!!

ForaLadrão

EU APOIO OS PARENTES KA’APOR!!!
AVANTE GUERREIROS!!!

RESISTIR PARA EXISTIR!!!

AMIGOS, O MUNDO PRECISA SABER O QUE NOSSOS GOVERNANTES OMISSOS FAZEM COM O NOSSO POVO ORIGINÁRIO, NOSSOS PARENTES… OS VERDADEIROS GUARDIÕES DA FLORESTA…

Um grupo com cerca de 250 indígenas do povo Ka’apor bloqueia desde a manhã desta quinta-feira (3) a rodovia BR-316, no trecho que liga os municípios de Araguanã e Nova Olinda, no Maranhão. Para liberar a via, os indígenas exigem a presença de representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (Seduc).

Os Ka’apor denunciam a ausência de políticas públicas voltadas à educação e saúde para os povos indígenas no Estado. No entanto, a principal exigência do grupo é que a Funai providencie a retirada imediata dos madeireiros que estão dentro de suas terras, e que instale um Posto de Vigilância dentro da Terra Indígena Alto Turiaçu. “Nosso território está invadindo, explorado. Não dá mais pra vivermos assim”, diz Irakadju Ka’apor, liderança da comunidade.

A instalação dos Postos de Vigilância na Terra Indígena foi determinada pela Justiça Federal, que havia estipulado a conclusão das obras até junho, porém nada foi feito. “Somos ameaçados o tempo inteiro pelos madeireiros, corremos risco de vida. A Funai tem que colocar um posto de segurança aqui na reserva. Faz muito tempo que queremos e pedimos apoio, mas não temos”.

Pedido de socorro

Os indígenas alertam o governo e solicitam auxílio desde o término da Operação Hiléia Pátria, que fechou várias madeireiras e apreendeu caminhões na região. Depois da saída das equipes do Exército, Ibama e Funai, os madeireiros organizaram-se para atacar a Terra Indígena Alto Turiaçu.

Ainda mais vulneráveis e desassistidos que antes, os indígenas decidiram formar uma frente de proteção por conta própria. Retiveram invasores e apreenderam motosserras e maquinários usados na exploração ilegal de madeira das Terras Indígenas Awá Guajá e Alto Turiaçu. Dias depois, em represália, um grupo de 50 madeireiros armados invadiu a aldeia Gurupiuna. Na ocasião, os invasores amarraram e bateram em indígenas, saquearam plantações e levaram animais. Esse tipo de agressão contra os indígenas tem sido frequente.

Em janeiro deste ano, um grupo de 10 Ka’apor foi atacado enquanto realizava abertura de trilhas nos limites do território Alto Turiaçu, para a autovigilância e proteção. Tiros atingiram as costas e pernas de dois jovens Ka’apor e a cabeça do cacique da aldeia.

Ainda assim, os indígenas seguiram com o monitoramento territorial e ambiental. Irakadju Ka’apor conta que depois do aumento de ataques, a comunidade considera suspender as ações de proteção do território. “Estamos passando perigo. Eles estão preparados, tem fazendeiros envolvidos na exploração da madeira. Estamos com medo de morrer, por isso já discutimos muito se devemos continuar com nosso projeto de monitoramento ambiental. Estamos sozinhos, fizemos nossa parte, arriscando nossa vida todos os dias para proteger nossa floresta. A Funai precisa nos ajudar a tirar os madeireiros de lá. Eles ameaçam, exploram, tiram madeira e caça, seguem a gente e invadem nossas aldeias”.

Na última semana, os Ka’apor haviam alertado sobre as ameaças de invasão de seu território por madeireiros. Irakadju diz que há muito tempo denunciam a situação, mas nunca houve ação efetiva dos órgãos responsáveis. “Estivemos em Brasília muitas vezes, mas ninguém encaminha nada. Nós pensamos como povo Ka’apor, e a única coisa que queremos é continuar com o nosso modo de vida com tranquilidade”.

Por Carolina Fasolo,
De Brasília (DF)

Foto: Desconheço o autor… Favor informar, quem souber.

Greve Geral – 1917

1917

A Plebe, n° 006, 21 de Setembro de 1917

Martinez1

José Ineguez Martinez

martinez

José Ineguez Martinez, sapateiro,  anarcossindicalista.  No dia 9 de Julho de 1917, aos 21 anos de idade Martinez foi morto pela polícia de São Paulo quando participava da greve nas portas da fábrica Mariângela, no bairro do Brás. Sua morte serviu o estopim para a Greve Geral de 1917 que paralisou o comércio e a indústria nas principais cidades do Brasil.